Data do início do século XIX a organização de orquestras permanentes, que gradualmente se tornam os centros da vida musical de suas cidades. A moderna orquestra sinfônica representa a culminância do desenvolvimento da música ocidental em quase cinco séculos. Nesse tempo ela passou por inúmeras mudanças e teve várias dimensões, desde as de 36 figuras reunidas por Monteverdi, no começo do século XVII, para o acompanhamento da ópera Orfeo, até os enormes conjuntos organizados por Wagner e outros, no final do século XIX, com centenas de integrantes.
A estrutura da orquestra sinfônica centraliza-se na seção de cordas, subdividida em primeiros e segundos violinos, violas, violoncelos e contrabaixos. Seguem-se as madeiras: flautas, oboés, cornes ingleses, clarinetes, fagotes e contrafagotes; os metais: trompetes, trompas, trombones e tuba; e os instrumentos de percussão: tímpanos, pratos, sinos, tambores, pandeiro, xilofone, celesta e outros. Com freqüência são acrescentados piano, harpa ou órgão. As diferentes intensidades sonoras dos instrumentos são compensadas por sua posição em relação ao auditório.
A orquestra de câmara é integrada por um número reduzido de instrumentos, geralmente menos de 10, e às vezes compõe-se só de cordas. A expressão orquestra filarmônica não é uma classificação, mas diz respeito à entidade mantenedora de determinada orquestra sinfônica. Por sua vez, as bandas militares são compostas só de instrumentos de sopro, sendo os violinos substituídos por clarinetes.
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Fonte: Enciclopédia Mirador Internacional (Encyclopaedia Britannica do Brasil)