DMITRI SHOSTAKOVICH (1906-1975)
RUSSO - MÚSICA MODERNA - RÚSSIA E URSS - 110 OBRAS
Número de catálogo: Opus 47
Data da composição: 1937
Estreia: 21 de novembro de 1937 - Bolshoi, Leningrado (hoje São Petersburgo) - Filarmônica de Leningrado, regência de Yevgeny Mravinsky
Duração: de 44 a 50 minutos
Instrumentação:
1 flauta-piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 3 clarinetas, 2 fagotes, 1 contra-fagote, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, 1 tuba, tímpanos, triângulo, tarol, pratos, bumbo, gongo, Glockenspiel, xilofone, celesta, 2 harpas, 1 piano e cordas (primeiros e segundos violinos, violas, violoncelos e contrabaixos).
Movimentos:
I. Moderato (Moderadamente) - cerca de 16 minutos
II. Allegretto (Quase rápido) - cerca de 5 minutos
III. Largo (Bem devagar) - de 12 a 16 minutos
IV. Allegro non troppo (Rápido mas não muito) — de 9 a 12 minutos.
Esta sinfonia é bastante autobiográfica: Shostakovich, um dos maiores sinfonistas que a Rússia produziu no século XX, escreveu esta obra, pode-se dizer, para salvar a própria pele.
A mais executada e discutida de todas as obras de Shostakovich, condensa as agonias de sua vida criativa. Subintitulada "Uma resposta prática e criativa de um artista soviético à crítica justa", começa com um grito desesperado, seguido por um longo e plangente lamento. Sobre o Finale aparentemente otimista, Shostakovich disse: "É como se alguém batesse em você com uma vara dizendo: Você está feliz! Você está feliz!".
FONTE BIBLIOGRÁFICA:
Guia Ilustrado Zahar da Música Clássica, 5ª edição revisada de 2013, Jorge Zahar Editor
Adaptação do texto: Elza Costa